Brevemente de volta!

Depois de muito tempo ausente, felizmente por motivos profissionais e académicos, espero brevemente poder contribuir para a divulgação e dignificação da Educação Social.



Até Breve!



Reclusos livres por um dia

Milhão, no concelho de Bragança, foi a aldeia escolhida para receber, na passada terça-feira, nove reclusos e alguns profissionais do Estabelecimento Prisional de Bragança (EPB) que participaram num passeio pelo Parque Natural de Montesinho (PNM), seguido de almoço na Casa do Povo.

Realizada no âmbito do Projecto Educativo em curso no EPB, a iniciativa visa “dar a conhecer a região e alertar para a importância da defesa e conservação do ambiente”, explicou a técnica de educação do EPB, Olinda Simões.
A partir de actividades “pouco normais” na vida de quem se encontra detido, a equipa de profissionais pretende integrar os reclusos e chamá-los para a vida. Apesar de alguns ficarem apáticos, mas a maioria anima-se e participa”, sublinhou a responsável.
Por isso, estas saídas podem ser vistas como uma compensação pelo bom comportamento e empenho dos reclusos que, ao longo do ano, desenvolvem diversas actividades. “Estas iniciativas são muito positivas, pois recompensam o esforço e trabalho deles. É um prémio de consolação ”, realçou o sub – chefe dos guardas prisionais do EPB, Firmino Santos.

Comunidade prisional encerrou o ano lectivo com a realização da Semana Cultural

Aberta a toda a comunidade prisional, apenas os reclusos que se encontram em determinado regime é que puderam participar na visita pelo PNM. “É um grupo que já cumpre requisitos específicos, pelo que quisemos dar-lhes um voto de confiança”, acrescentou o responsável.
Recorde-se que os reclusos encerraram, na semana passada, o ano lectivo com a realização da Semana Cultural, em que promoveram sessões de esclarecimento sobre separação de lixos, cinema ou assistiram a uma palestra que focava a obra de Trindade Coelho. “São eventos diferentes, que vão ao encontro dos gostos das pessoas retidas”, informou o docente e coordenador pedagógico do EPB, Carlos Silva.
Ligado à comunidade prisional há alguns anos, o professor sublinha que é “interessante programar actividades que tragam alento a estas pessoas, que estão sempre condicionados”.
Segundo Carlos Silva, o ensino a reclusos enfrenta dificuldades especiais, uma vez que “qualquer coisa influencia a aprendizagem dos retidos, como as saudades de quem deixaram lá fora ou a aproximação do julgamento”, explicou o docente.
A semana de actividades arrancou no passado dia 15, no Estabelecimento Prisional de Izeda, em que os reclusos de ambas as cadeias participaram num encontro de jogos tradicionais.

Jornal Nordeste

Por: Sandra Canteiro

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