Brevemente de volta!

Depois de muito tempo ausente, felizmente por motivos profissionais e académicos, espero brevemente poder contribuir para a divulgação e dignificação da Educação Social.



Até Breve!



ACÇÃO DE FORMAÇÃO: EDUCAÇÃO PARENTAL

Dias 22, 23, 29 e 30 de Setembro 2010 terá lugar no Centro Social e Paroquial dos Santos Mártires, em Bragança, uma acção de formação dirigida a técnicos de picologia, sociologia, serviço social, educação social, trabalho social, medicina, enfermagem, terapia ocupacional, educação de infância, animação sócio-cultural, pedagogia, ensino e todos os que desenvolvem a sua intervenção junto de famílias.


Objectivos:
- Aumentar o conhecimento dos profissionais acerca de competências necessárias para trabalhar junto de famílias, que por diversos motivos mostrem dificuldades no desempenho das suas funções parentais;
- Sensibilizar os técnicos para a importância da intervenção com as famílias, bem como desenvolver competências técnico-profissionais, na área da formação parental, para intervir junto de famílias e favorecer o desenvolvimento de competências de intervenção, numa óptica de Educação Parental;


Conteúdos Programáticos
1. O conceito de Educação Parental- definição, origem e evolução
2. Educação Parental e outras modalidades de intervenção com famílias
3. Parentalidade e conceito de competências parentais
4. Princípios básicos de Educação Parental
5. Perfil do educador parental
6. Desenvolvimento de projectos de educação parental: construção, implementação e avaliação
7. Projectos de Educação Parental- experiências nacionais e internacionais
8. Discussão de casos práticos

Contacto: braganca@reapn.org

O que tenho feito....

Tenho desempenhado as minhas funções de Educador Social num Lar de Infância e Juventude algures por aí...Trabalho fascinante e um desafio permanente:)
Noutras áreas tenho estado a dar formação em cursos EFA, trabalho igualmente desafiador... e, em jeito de desabafo: Educadores Sociais precisam-se!! Não é o que estão a pensar...
Estive também por uma escola secundária a leccionar num curso profissional...
E a actividade académica continua..."É por isso que se mandam as crianças à escola: não tanto para que aprendam alguma coisa, mas para que se habituem a estar calmas e sentadas e a cumprir escrupulosamente o que se lhes ordena, de modo que depois não pensem mesmo que têm de pôr em prática as suas idéias." Kant, Filósofo Alemão

ESE-Bragança

Mestrado em Educação Social

Objectivos:

Este Mestrado permitirá a reconversão profissional e o aumento de qualificação de técnicos, em áreas afins, já colocados no terreno.

Tendo como objectivo dar continuidade à formação especializada de técnicos superiores em Educação Social, o Mestrado vem facultar o aprofundamento de conhecimentos nas diversas áreas da intervenção sócio-comunitária, ao mesmo tempo que dotará os participantes de competências profissionais mais qualificadas para actuarem em diferentes esferas do apoio sócio-educativo.

Coordenação:
Mestre Ana Paula Sismeiro (2008/09)

Horário: Informação não disponível no site da escola ( No ano lectivo 2008/09 o horário prolonga-se das 8h30 ás 00h00 à sexta e das 9h30 às 23h00 ao sábado, tendo no período de inscrições sido divulgada a informação de que o horário seria pós-laboral...)

Plano de estudos
Consultar: http://www.ese.ipb.pt/

Despacho: Informação não disponível no site da escola

Fonte: http://www.ese.ipb.pt/
01/07/09

Universidade Portucalense

Mestrado em Ciências da Educação – especialização em Educação Social

Objectivos
O curso de Mestrado em Ciências da
Educação – especialização em Educação
Social integra-se no projecto de
formação que proporciona nas áreas de
intervenção social uma formação
especializada e activa. Este mestrado
pretende fazer face às necessidades das
sociedades actuais, contribuir para o
aprofundamento das competências
profissionais e participar nas novas
tendências teóricas e metodológicas
aplicadas ao campo das acções sociais.
Tem como principais objectivos:
• Promover um espaço de reflexão e
investigação centrado na
acção-intervenção educativa e social
a partir de uma perspectiva
integradora de diferentes
metodologias, disciplinas, temáticas e
intervenientes;
• Contribuir para o aprofundamento
das competências profissionais
através da participação nas novas
tendências teóricas;
• Aprofundar o conhecimento e análise
da complexidade das problemáticas
emergentes no domínio da Educação
Social

Coordenação
Prof. Doutora Ana Sílvia Albuquerque

Horário do curso
Sextas: 18h às 22h30
Sábados: 9h às 13h

Despacho nº 13205/2006. Registo de Adequação n.º 534/2006. Anúncio n.º 1420/2008

Fonte: http://wwwa.uportu.pt/siaa/Mestrados/Educacao_Social1.pdf

"Pensão de reforma é insuficiente para a pessoa não ser pobre" Prof. Bruto Da Costa




Alfredo Bruto da Costa, 69 anos, é o presidente do Conselho Económico e Social, um órgão consultivo que - admite - pouca gente conhece ou sabe para que serve, mesmo entre membros do Governo. Ao peso relativo do órgão a que preside acrescenta o facto de ser um dos mais reconhecidos estudiosos do fenómeno da pobreza em Portugal, tema da sua tese de doutoramento.


JN/Antena 1 |Como é que um engenheiro civil se transforma num dos maiores especialistas nacionais no fenómeno da pobreza?



Alfredo Bruto da Costa | Boa pergunta... Terminei o curso e tive a sorte de no último ano do curso do Técnico precisar de trabalhar. Tive um emprego de estudante num departamento central de planeamento económico que era dirigido tecnicamente pelo dr. João Salgueiro. Dentro do planeamento económico, que foram cerca de vinte e tal anos, a minha área de preferência era a de estudar as condições de vida. Enquanto estava na Comissão Europeia ocorreu-me doutorar-me em pobreza. Na Universidade de Bath, no Reino Unido, conheci professores ingleses que sabiam disso muitíssimo mais do que eu.



Foi ministro da Coordenação Social e dos Assuntos Sociais de Maria de Lurdes Pintasilgo. Nesses cinco meses deu para fazer alguma coisa?

Deu para fazer uma coisa que foi marcante. Quando a Maria de Lurdes Pintasilgo era ministra dos Assuntos Sociais tomou uma medida totalmente inovadora para a Segurança Social Portuguesa que era criar um benefício não dependente de contribuições, a chamada pensão social. Uma pensão para pessoas pobres. O que eu fiz quando fui para o Governo foi pegar na pensão social e alarguei para um conjunto que chamamos de esquema mínimo de segurança social. Acrescentei o abono de família, mais uns tantos benefícios e em vez de ser um único benefício foi um pacote.



É há cinco anos presidente do CES. Não sente falta que este órgão tenha um poder mais efectivo?

Sinto falta, na medida em que sinto falta que as democracias representativas como a nossa não tenham ainda acrescentado um elemento participativo que compense as deficiências de um sistema meramente representativo. Desse ponto de vista, o ideal seria que o CES fosse um organismo mais reforçado em termos de representações, de competências e de aceitação ao nível da opinião pública. Quase ninguém sabe o que é o CES...



O CES serve para quê? Só para ser ouvido?

Exactamente. O CES é um órgão de participação e a participação está sempre condicionada ao peso e à importância que o órgão de decisão dê aos que dão os seus contributos pela via da participação.



Como olha para as propostas de alteração ao Código do Trabalho que foram apresentadas?

Como presidente do CES não devo pronunciar-me.



Critica os sindicatos por terem posições muito político-partidárias...

Sou um grande defensor do movimento sindical, mas ponho como condição de credibilidade estarem completamente desligados dos partidos.



Neste momento não estão?

Não estão, nem podem estar. Porque os dirigentes das duas confederações são membros de órgãos dirigentes de partidos. Não se limitam a ser militantes... Essa ligação enfraquece completamente a credibilidade. O movimento sindical é qualquer coisa que tem uma dignidade, uma importância na humanização das sociedades que não precisam de mais apoios para terem legitimidade e força.



Ouvimos há quase uma década que Portugal tem dois milhões de pobres. O senhor queixa-se que os dados que existem estão desfasados da realidade.

Se quisermos seguir mais de perto a situação da pobreza em Portugal temos que ter inquéritos que produzam resultados com uma demora muito inferior à actual. Os cálculos sobre a taxa de pobreza implicam tantas indeterminações que discutir se é 20,5 ou 19 é pura perda de tempo. O que interessam são as ordens de grandeza. E podemos dizer que nos últimos 20 anos Portugal tem andado à volta dos 20% com o taxa de pobreza.



Acha que há fome em Portugal?

Sempre houve fome. Porque a médias das pessoas que, se não fosse o Banco Alimentar, não teria uma alimentação adequada são cerca de 230 mil. Independentemente deste aumento de preços. Ou fome parcial ou fome qualitativa, existe.



Portugal tem os instrumentos essenciais para assegurar os mínimos?

Sim. Só que aqui põem-se outras questões. Uma delas é se as condições de acesso cobrem todas as pessoas que têm necessidade disso. E posso ter um mínimo que, por si próprio, é insuficiente. A pensão de reforma mínima é o mínimo, mas é insuficiente para a pessoa não ser pobre. Há um mínimo, mas é inferior ao limiar de pobreza. Não basta ter mínimos, temos que ter mínimos que permitam que a pessoa não seja pobre.



Fonte: joão girão in JN

Macedo-Urgência não fecha

O mapa final dos serviços de urgência de Portugal, publicado na semana passada, em Diário da República, mantém, ao contrário do previsto, a Urgência do Hospital de Macedo de Cavaleiros.
O anúncio do encerramento daquele serviço, em 2006, gerou ampla contestação naquele concelho. A Câmara e Assembleia Municipal pronunciaram-se desfavoravelmente e chegou a ser criada pela assembleia Municipal uma Comissão de Saúde que elaborou um relatório no qual apresentava os principais pontos de contestação da possível decisão de encerrar a urgência.
A Comissão de Saúde contestou ainda o encerramento do Serviço de Cirurgia naquele Hospital e reivindicava a criação de uma urgência médico-cirurgica.
Com este desfecho, José Madalena, presidente da referida Comissão, revela-se satisfeito, e considera que esta decisão dá resposta a um dos principais argumentos apresentados pela Comissão de Saúde.
“Naturalmente foi o epilogo de um processo. Tentámos convencer o Governo de que seria um enorme erro se a Urgência de Macedo encerrasse. Parece que o Governo ficou convencido com os nossos argumentos”, referiu o responsável.
Após um período de muita contestação e de elaboração de contra-propostas, em Setembro de 2006, a Assembleia Municipal aprovou um documento que defende a criação de uma urgência médico-cirúrgica, na unidade hospitalar daquele concelho.
A argumentação apresentada baseava-se sobretudo no facto de existirem localidades do concelho que ficavam a mais de meia hora de distância da urgência mais próxima, quando o Governo pretendia atingir metas de um máximo de 30 minutos de distância, pelo menos para 90,1 por cento da população.
Ana Preto
Mensageiro Noticias

Licenciados procuram emprego no shopping

o centro comercial Fórum Theatrum, em Bragança, cerca de 70 por cento dos funcionários das lojas são licenciados ou estão prestes a terminar um curso superior.
Quando saem dos corredores das universidades ou dos institutos politécnicos, os jovens encontram uma realidade completamente diferente daquela com que sonharam. “Gosto muito do que faço aqui, mas a verdade é que não era o meu sonho quando decidi ingressar no curso de Gestão no Instituto Politécnico de Bragança”, afirma Joana Domingues, que é vendedora numa loja do Fórum.
Joana Oliveira, licenciada há dois anos, é outro dos testemunhos que espelha a desilusão dos jovens com formação superior, que se vêem obrigados a trabalhar como vendedores, caixeiros ou empregados de balcão. “Quando escolhi o curso de Educação Física nunca imaginei que iria trabalhar como vendedora”, desabafa.
Com o canudo na mão, procurar trabalho noutra área é uma opção para fazer face às despesas sem ter que continuar a pedir dinheiro aos pais.
“Assim sempre consigo ganhar algum dinheiro para suportar as minhas despesas. É melhor do que estar em casa”, confessa Carina Gomes, licenciada em Serviço Social, que desempenha funções como caixeira ajudante numa loja de pronto-a-vestir do shopping de Bragança.
Nos dias que correm, o certo é que ter uma licenciatura ou um mestrado até pode dificultar a vida a quem procura uma alternativa ao desemprego. “ Terminei a licenciatura em Engenharia Química há um ano, fiz dois anos de mestrado, mas acabei por desistir. Além de não me garantir emprego, ainda poderia ser mais complicado arranjar trabalho”, lamenta Teresa Bragança, que também abraçou a profissão de vendedora numa loja do Fórum Theatrum.

Licenciados engrossam as listas dos Centros de Emprego e Formação Profissional

Sabina Almeida trabalha como chefe de loja e também ainda não teve oportunidade de pôr em prática aquilo que aprendeu no curso de Gestão de Empresas. “Há alturas em que uma pessoa se sente mais em baixo, mas a esperança é a última a morrer”, desabafa. As remunerações também ficam abaixo das expectativas, mas, mesmo assim, há quem se considere com sorte. “É frustrante tirar um curso e fazer uma coisa completamente diferente, mas também é verdade que há pessoas que estão muito pior do que nós, porque nem numa loja conseguiram arranjar trabalho”, salienta Carina Gomes.
As histórias repetem-se, enquanto aumenta o número de licenciados disponíveis para efectuar tarefas para as quais só é pedido o 12º ano. “Todos os dias me aparecem licenciados à procura de um lugar como vendedores. Tenho aqui currículos de pessoas que têm mais do que uma licenciatura”, revela Ana Varge, responsável de uma loja do Fórum Theatrum.
Segundo uma responsável de um pronto-a-vestir naquele espaço comercial, só “na última entrevista eram 12 candidatos para um lugar e eram todos licenciados”.
De acordo dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional 11.552 pessoas com formação superior encontravam-se sem ocupação no final do ano passado. O Norte é a região que regista um maior número de desempregados, com 4.418 licenciados à procura de emprego.
Teresa Batista
Jornal Nordeste

Obras do CAT de Bragança à espera de dono

Depois do processo se ter arrastado mais de dois anos, há cerca de cinco meses e meio que a autarquia comprou à Direcção-Geral do Tesouro e Finanças o terreno necessário para a contrução do Centro de Saúde. O contrato de compra e venda serviu para que o município começa-se a construção do equipamento, sendo o dono da obra. Chegou a lançar um concurso para a construção do CAT, agora denominado por CRI – Centro de Resposta Integrada, mas o acto foi anulado porque o Instituto da Droga e Toxicodependência alega que para a edificação dessa unidade têm de ser os donos da obra e, como tal, a autarquia tem de passar a parcela necessária para o nome daquele organismo do Estado. Isso ainda não foi feito. O presidente da câmara de Bragança justifica que isso se deve ao facto da Direcção-Geral do Tesouro e Finanças, “apesar de pressionada, ainda não ter feito a escritura definitiva dessa cedência”. Jorge Nunes entende que mal a escritura esteja feita, no dia seguinte passam a parcela necessária à construção do CRI, para o nome do Instiututo da Droga e Tocxicodependência, não pode é garantir quando isso sucederá. Fonte do IDT revela preocupação pelo facto da verba em PIDDAC, cerca de um milhão de euros poder ser perdida, caso a obra não avance em breve. Jorge Nunes lembra no entanto que o dinheiro também já esteve em PIDDAC no ano passado.
Fonte:RBA

Bragança cada vez com menos partos

Nunca nasceu tão pouca gente no distrito de Bragança. Em 2007, realizaram-se quinhentos e oitenta partos na maternidade do Centro Hospitalar do Nordeste. Menos trinta e seis do que em 2006. Nesse ano a região viu nascer seiscentos e dezasseis bebés . Os números foram confirmados à RBA por fonte hospitalar e desmentem a informação avançada na semana passada pelo responsáveis locais do Partido Comunista que garantiram terem nascido cerca de 400 crianças no distrito, em 2007.

Ainda assim, o número de partos em Bragança é preocupante. Em dois anos, de 2005 para 2007, nasceram menos tresentos e setenta crianças. Há dois anos, o último ano em que funcionou a maternidade de Mirandela, realizaram-se novecentos e cinquenta partos. Quinhentos e dez ocorreram precisamente na cidade do Tua e quatrocentos e quarenta em Bragança. Curiosamente, em 2007, no Centro Hospitalar de Vila Real nasceram duas mil cento e quarenta e sete crianças. Realizaram-se tresentos e noventa e sete partos em Chaves e mil setecentos e cinquenta em Vila Real. Desses, duzentos e quarenta e seis envolveram grávidas do distrito de Bragança. Duzentos e vinte sete nasceram em Vila Real e dezanove em Chaves.
Fonte: RBA

Caretos na UNESCO

O processo deve ficar pronto em Setembro. Os caretos e mascarados do Nordeste Transmontano vão fazer parte de uma nova candidatura a património imaterial da humanidade. Fazem parte desse projecto objectos e tradições dos caretos e mascarados do Noroeste Penínsular. A candidatura galaico-portuguesa já tinha sido apresentrada em 2005, mas a UNESCO exigiu uma reformulação, por ser demasiado abrangente.

Mesmo assim, este projecto, tinha alguns factores inéditos, como o facto de envolver a participação de cerca de 80 escolas do Norte de Portugal e da Galiza. Na nova candidatura estão a ser tratadas as especificidades de cada um dos elementos territoriais. Álvaro Campelo, coordenador da área cientifica da candidatura adianta ainda que está confiante que desta vez a UNESCO vai viabilizar a candidatura, acrescentando que esse reconhecimento proporcionará o aumento do orgulho das populações nas suas tradições das mascarados, que se realizam na região, e por outro lado vai responsabilizar as entidades públicas na preservação e promoção desta riqueza antropológica e histórica. Álvaro Campelo refere ainda que está a ser pensada a criação de numa fundação capaz de gerir gerir e promover o património candidatado. O assunto foi abordado este domingo, em Podence, no concelho de Macedo de Cavaleiros, nas festas ligadas aos Caretos e ao Entrudo.
Fonte: RBA