Brevemente de volta!

Depois de muito tempo ausente, felizmente por motivos profissionais e académicos, espero brevemente poder contribuir para a divulgação e dignificação da Educação Social.



Até Breve!



Macedo-Urgência não fecha

O mapa final dos serviços de urgência de Portugal, publicado na semana passada, em Diário da República, mantém, ao contrário do previsto, a Urgência do Hospital de Macedo de Cavaleiros.
O anúncio do encerramento daquele serviço, em 2006, gerou ampla contestação naquele concelho. A Câmara e Assembleia Municipal pronunciaram-se desfavoravelmente e chegou a ser criada pela assembleia Municipal uma Comissão de Saúde que elaborou um relatório no qual apresentava os principais pontos de contestação da possível decisão de encerrar a urgência.
A Comissão de Saúde contestou ainda o encerramento do Serviço de Cirurgia naquele Hospital e reivindicava a criação de uma urgência médico-cirurgica.
Com este desfecho, José Madalena, presidente da referida Comissão, revela-se satisfeito, e considera que esta decisão dá resposta a um dos principais argumentos apresentados pela Comissão de Saúde.
“Naturalmente foi o epilogo de um processo. Tentámos convencer o Governo de que seria um enorme erro se a Urgência de Macedo encerrasse. Parece que o Governo ficou convencido com os nossos argumentos”, referiu o responsável.
Após um período de muita contestação e de elaboração de contra-propostas, em Setembro de 2006, a Assembleia Municipal aprovou um documento que defende a criação de uma urgência médico-cirúrgica, na unidade hospitalar daquele concelho.
A argumentação apresentada baseava-se sobretudo no facto de existirem localidades do concelho que ficavam a mais de meia hora de distância da urgência mais próxima, quando o Governo pretendia atingir metas de um máximo de 30 minutos de distância, pelo menos para 90,1 por cento da população.
Ana Preto
Mensageiro Noticias

Licenciados procuram emprego no shopping

o centro comercial Fórum Theatrum, em Bragança, cerca de 70 por cento dos funcionários das lojas são licenciados ou estão prestes a terminar um curso superior.
Quando saem dos corredores das universidades ou dos institutos politécnicos, os jovens encontram uma realidade completamente diferente daquela com que sonharam. “Gosto muito do que faço aqui, mas a verdade é que não era o meu sonho quando decidi ingressar no curso de Gestão no Instituto Politécnico de Bragança”, afirma Joana Domingues, que é vendedora numa loja do Fórum.
Joana Oliveira, licenciada há dois anos, é outro dos testemunhos que espelha a desilusão dos jovens com formação superior, que se vêem obrigados a trabalhar como vendedores, caixeiros ou empregados de balcão. “Quando escolhi o curso de Educação Física nunca imaginei que iria trabalhar como vendedora”, desabafa.
Com o canudo na mão, procurar trabalho noutra área é uma opção para fazer face às despesas sem ter que continuar a pedir dinheiro aos pais.
“Assim sempre consigo ganhar algum dinheiro para suportar as minhas despesas. É melhor do que estar em casa”, confessa Carina Gomes, licenciada em Serviço Social, que desempenha funções como caixeira ajudante numa loja de pronto-a-vestir do shopping de Bragança.
Nos dias que correm, o certo é que ter uma licenciatura ou um mestrado até pode dificultar a vida a quem procura uma alternativa ao desemprego. “ Terminei a licenciatura em Engenharia Química há um ano, fiz dois anos de mestrado, mas acabei por desistir. Além de não me garantir emprego, ainda poderia ser mais complicado arranjar trabalho”, lamenta Teresa Bragança, que também abraçou a profissão de vendedora numa loja do Fórum Theatrum.

Licenciados engrossam as listas dos Centros de Emprego e Formação Profissional

Sabina Almeida trabalha como chefe de loja e também ainda não teve oportunidade de pôr em prática aquilo que aprendeu no curso de Gestão de Empresas. “Há alturas em que uma pessoa se sente mais em baixo, mas a esperança é a última a morrer”, desabafa. As remunerações também ficam abaixo das expectativas, mas, mesmo assim, há quem se considere com sorte. “É frustrante tirar um curso e fazer uma coisa completamente diferente, mas também é verdade que há pessoas que estão muito pior do que nós, porque nem numa loja conseguiram arranjar trabalho”, salienta Carina Gomes.
As histórias repetem-se, enquanto aumenta o número de licenciados disponíveis para efectuar tarefas para as quais só é pedido o 12º ano. “Todos os dias me aparecem licenciados à procura de um lugar como vendedores. Tenho aqui currículos de pessoas que têm mais do que uma licenciatura”, revela Ana Varge, responsável de uma loja do Fórum Theatrum.
Segundo uma responsável de um pronto-a-vestir naquele espaço comercial, só “na última entrevista eram 12 candidatos para um lugar e eram todos licenciados”.
De acordo dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional 11.552 pessoas com formação superior encontravam-se sem ocupação no final do ano passado. O Norte é a região que regista um maior número de desempregados, com 4.418 licenciados à procura de emprego.
Teresa Batista
Jornal Nordeste

Obras do CAT de Bragança à espera de dono

Depois do processo se ter arrastado mais de dois anos, há cerca de cinco meses e meio que a autarquia comprou à Direcção-Geral do Tesouro e Finanças o terreno necessário para a contrução do Centro de Saúde. O contrato de compra e venda serviu para que o município começa-se a construção do equipamento, sendo o dono da obra. Chegou a lançar um concurso para a construção do CAT, agora denominado por CRI – Centro de Resposta Integrada, mas o acto foi anulado porque o Instituto da Droga e Toxicodependência alega que para a edificação dessa unidade têm de ser os donos da obra e, como tal, a autarquia tem de passar a parcela necessária para o nome daquele organismo do Estado. Isso ainda não foi feito. O presidente da câmara de Bragança justifica que isso se deve ao facto da Direcção-Geral do Tesouro e Finanças, “apesar de pressionada, ainda não ter feito a escritura definitiva dessa cedência”. Jorge Nunes entende que mal a escritura esteja feita, no dia seguinte passam a parcela necessária à construção do CRI, para o nome do Instiututo da Droga e Tocxicodependência, não pode é garantir quando isso sucederá. Fonte do IDT revela preocupação pelo facto da verba em PIDDAC, cerca de um milhão de euros poder ser perdida, caso a obra não avance em breve. Jorge Nunes lembra no entanto que o dinheiro também já esteve em PIDDAC no ano passado.
Fonte:RBA