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IPSS querem criar plataforma de intervenção social

Instituições e particulares pretendem criar uma plataforma que para desenvolver projectos de intervenção social inovadores na Área Metropolitana do Porto (AMP)

Segundo o padre Maia, presidente da Fundação Filos, a intenção é criar oportunamente a plataforma denominada 'Compromisso com a Inclusão', tendo o primeiro passo sido dado hoje com a apresentação da sua declaração de princípios.

O documento foi divulgado durante o seminário 'O 3.º Incluído - Nova geração de respostas sociais' a decorrer hoje no Porto, no âmbito das comemorações do Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza.

A plataforma destina-se às «pessoas e populações que, vivendo em particular situação de vulnerabilidade social, não lhes é permitido o exercício pleno da cidadania», como toxicodependentes e idosos em situação de pobreza, refere a declaração de princípios.

O documento acrescenta que «a natureza multifacetada e complexa dos fenómenos sociais, em particular os que configuram dimensões de exclusão social, torna imperativo para os diversos agentes sociais a procura de novas formas de intervenção, designadamente as que se traduzem numa lógica de parceria e de partilha de recursos e saberes, em que a ideia de território de cooperação alargado se afirma em detrimento da abordagem local».

«As instituições constituintes vão reunir-se para delinear estratégias, prioridades e maneiras de actuação», afirmou o padre Maia, acrescentando que o objectivo é que cada um dos 14 concelhos da AMP tenha um representante na plataforma, que, para já, conta com a participação da Norte Vida, Associação Ermesinde Cidade Aberta e Fundação Filos, entre outras.

Acrescentou que a plataforma nunca irá intervir em algo que já existe, sendo o seu objectivo principal «procurar dar corpo aos novos modelos de intervenção social assentes em abordagens participativas, que fazem do outro excluído um par inteligente na discussão das estratégias, bem como na implementação de respostas sociais».

Um dos projectos que poderá mesmo avançar, referiu o responsável, «é procurar que os vazios urbanos sejam adaptados aos vazios humanos».

A ideia é aproveitar os prédios devolutos existentes na AMP e adaptá-los a equipamentos sociais, criando, por exemplo, residências partilhadas e residências assistidas.

Em defesa de novos projectos o padre Maia aproveitou a presença da governadora civil do Porto, Isabel Oneto, para desafiar o Governo a destinar um por cento do valor do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) que chegará à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte para a AMP, designadamente para os eixos valorização do território e valorização de recursos humanos.

«Um por cento pode permitir fazer muita coisa na AMP», frisou, acrescentando que as instituições «cá estão para dar, depois, o seu contributo».

Na sua opinião, «enquanto nada se fizer não será possível erradicar a pobreza», frisando que muitas casas que estão entaipadas na AMP podem ser aproveitadas para criar uma rede de equipamentos sociais.

Lusa/SOL

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