Brevemente de volta!

Depois de muito tempo ausente, felizmente por motivos profissionais e académicos, espero brevemente poder contribuir para a divulgação e dignificação da Educação Social.



Até Breve!



Integração/Inclusão social na etnia cigana


No ano lectivo 2006/07 um grupo de alunos finalistas do curso de EDUCAÇÃO SOCIAL da ESEB participu num projecto de acompanhamento de crianças de etnia cigana, conforme noticia da "voz do nordeste" a seguir reproduzida.

Para os alunos do mesmo curso e atodos os interessados fica o repto: Não deixem que o projecto pare: eles merecem e para quem participa, acreditem,é um trablho que nos permite descobrir o outo lado dos ciganos e que muito nos orgulha ter iniciado...

" Doze finalistas do curso de Educação Social, da Escola Superior de Educação de Bragança (ESE), estão a desenvolver, em regime de voluntariado, um projecto de acompanhamento e apoio de crianças de etnia cigana na escola EB1 dos Formarigos, em Bragança. Trata-se de uma projecto-piloto em todo o distrito, que está a ser desenvolvido em parceria com a Pastoral dos Ciganos de Bragança e coordenado pelo Agrupamento de Escolas Paulo Quintela, e que consiste num ATL para os filhos dos formandos dos cursos de Alfabetização, Higiene e Socialização, que estão a ser leccionados naquela Escola em regime pós-laboral.
O curso que é destinado à população cigana residente nas barracas junto à escola teve uma forte adesão e já decorre há dois anos com 18 formandos. Durante as aulas os filhos dos formandos ficam na sala ao lado, sob a orientação dos alunos da ESE.
Maria Cepeda, Professora e Coordenadora deste projecto, explicou que no primeiro ano, muitos formandos faltavam por não terem com quem deixar os filhos ou então levavam-nos com eles para não os deixarem sozinhos nas barracas e isso perturbava o funcionamento das aulas.
A parceria que surgiu de uma conversa entre uma finalista do curso de Educação Social e a responsável do Secretariado Diocesano da Pastoral dos Ciganos de Bragança, beneficia toda a gente na opinião de Maria Cepeda, já que consegue dar actividade curricular aos seus alunos enquanto as crianças estão entretidas na sala ao lado a fazerem os trabalhos de casa. Os voluntários estão a ajudar “numa causa humana extremamente importante como forma de inclusão social destas crianças, que actualmente ainda são discriminadas na escola e na sociedade”.
O jornal apresenta ainda o testemunho de uma formanda que afirma só ser possível ir ao curso de alfabetização porque os filhos vão para aquele espaço e que os mesmos estão a gostar muito. Também Valéria Benites, a impulsionadora deste núcleo de voluntariado, revela que a experiência está a ser muito gratificante “porque veio desmistificar a imagem que os ciganos são pessoas não gratas; pelo contrário são pessoas com muito para dar.” E recorda a necessidade de se ter em conta que os meninos ciganos “vivem em barracas com péssimas condições de higiene e, além disso, como não frequentam o ensino pré-escolar, é natural que não estejam ao mesmo nível das outras crianças em níveis de aprendizagem.” Para além dos trabalhos normais da sala já foram feitas outras actividades temáticas como um baile cigano e uma festa de Natal “com enorme sucesso”. As diversas voluntárias afirmam ao jornal estarem a gostar da experiência, chegando uma a apelar às autoridades para que envolvam a sociedade no voluntariado."

in A Voz do Nordeste 20/02/07 Imagem: http://www.jbschilling.com/words/gypsy.jpg

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